A maioria dos fotógrafos passa a vida escondida detrás das câmeras. Embora seus assuntos possam se tornar icônicos por meio de um firmeza escrupuloso de luz e elaboração, os criadores das imagens geralmente se mantêm no lado escuro do obturador.
Mas Cory Richards tirou a imagem mais importante de sua curso quando virou a câmera para si mesmo. Você provavelmente já viu isso. É um autorretrato simples – mas tirado num momento de verdadeiro terror. Em 2011, Richards e dois montanhistas lendários sobreviveram por pouco a uma avalanche depois de completarem a primeira subida de inverno do Gasherbrum II do Himalaia.
A imagem do rosto horrorizado e vestido de gelo de Richards quando ele emergiu da neve cobriu a Revista Geográfica Vernáculo. A expedição brutal, mas bem-sucedida, do trio também foi destaque em um Documentário Reel Rock.
Mas essa experiência foi somente o primícias de outra jornada mais difícil. Embora a escalada tenha salvado Richards de uma puerícia conturbada, agora era uma manadeira de novos traumas. E enquanto Richards procurava se sanar, ele se viu confrontando as memórias reprimidas que há muito evitava.
Os altos e baixos da vida e curso de Richards – incluindo um diagnóstico precoce de transtorno bipolar – são contados com uma dolorosa falta de sentimentalismo em seu novo livro de memórias, A cor de tudo: uma jornada para acalmar o caos interno.
Ele também lançou seu primeiro álbum de fotos, Bipolar: fotografias de uma mente inquietaapresentando 23 anos de retrato. Embora inclua muitas escaladas alpinas que parcialmente se tornaram “sua marca”, o livro mostra a amplitude de seu trabalho, desde ursos polares solitários e aldeões risonhos até músicos extasiados e retratos nus.
GearJunkie conversou com Richards esta semana sobre seus dois novos livros, uma visão em evolução sobre saúde mental e sua insistência de que “recontar histórias é consciência”.
GearJunkie: Em primeiro lugar, ‘Bi-Polar’ é o seu primeiro álbum de fotos, compilando muitas das suas melhores imagens de mais de duas décadas porquê fotógrafo e montanhista. O que publicar isso significa para você?
Ricardo: É uma experiência interessante segurar um tanto físico que representa 20 anos da sua vida. É porquê se, às vezes, eu estivesse vendo ou vivenciando os momentos pela primeira vez. Muitas vezes existe o equívoco de que a retrato exige presença. Mas para mim trata-se de fluxo artístico, não de presença. Existe esse objeto físico entre mim e o mundo.
A retrato é um ato de sacrifício para que outros possam estar naquele momento. Agora que é um livro, posso vivenciar o momento pela primeira vez. Parece mais uma sentença e um lembrete de que tive a sorte de ver e fazer tantas coisas incríveis. Portanto, há uma enorme gratidão.
GJ: Para o muito ou para o mal, a retrato tornou-se segmento da vida diária de pessoas em todo o mundo, graças aos smartphones e às redes sociais. Você acha que ter uma reprodução física de uma retrato ainda faz diferença? Porquê isso muda a experiência?
Ricardo: Eu realmente acho que há um tanto importante em ter um objeto físico. Acredito que transcende o espaço e o tempo para tornar o momento mais concreto. É mais difícil ignorar quando você tem o objeto físico. Amplifica seu valor.
A maioria de nós consome retrato em telas, e tudo muito, principalmente se for um tanto contundente sobre o que está acontecendo no mundo. Mas acho que as cópias impressas nos fazem desacelerar. Leva tempo para pegar um livro e virar uma página. Há valor nisso hoje em dia.
GJ: O que você procura em uma imagem? Se você tivesse que nomear uma traço em seu trabalho que conecte a retrato de proeza a retratos íntimos, porquê você a chamaria?
Ricardo: Mais do que tudo, quero que as pessoas tenham uma experiência. Quero que as pessoas saibam porquê é – não somente porquê é. Essa seria uma retrato de sucesso para mim. Não há zero de inverídico com uma bela retrato. Mas procuro amplificar uma experiência emocional. E isso nem sempre acontece. Às vezes é somente uma pequena pessoa numa grande paisagem. A retrato encontra você onde você está. Ele pode falar com diferentes partes de pessoas diferentes.
GJ: Em seu livro de memórias ‘The Color of Everything’, você escreve que suas aventuras eram muitas vezes um meio de evadir do pretérito – até que a experiência da avalanche em 2011 o forçou a enfrentá-lo. Você acha que muitos atletas de proeza praticar esportes ao ar livre de risco por razões semelhantes?
Ricardo: Muitos desses atletas ou artistas estão usando essas coisas para se compreenderem mais plenamente, ou para evitá-las, ou ambos. Há um nível de distração que acompanha esse estilo de vida que permite que eles se esquivem. Há também uma procura profunda que acontece nessas atividades ou nesses ambientes.
A teoria de “fugir de” tem uma má reputação. Mas não há zero de inverídico em colocar pausa entre você e o pretérito. Às vezes permite que você volte e escave coisas mais tarde. Se a avalanche não tivesse realizado, tenho quase certeza de que essas questões teriam surgido de qualquer maneira. Eles teriam se apresentado de maneiras diferentes, mas certamente sempre surgirão.
GJ: Você fala francamente em suas memórias sobre suas lutas com a saúde mental. Desde a pandemia, é mais generalidade ver organizações de informação social a abordar esta questão. O que você gostaria de acrescer a essa conversa? Ou o que você acha que está faltando?
Ricardo: Acho que a conversa mudou para uma indexação excessiva da vitimização. Agora, porque estamos aprendendo sobre nosso traumatismo e ele é notícia de primeira página, as pessoas estão se identificando com ele e se autodiagnosticando com termos sobre os quais não temos muita ensino. Estamos ansiosos para usar esses rótulos e histórias para compreender nosso próprio desconforto.
O problema é que somos sugados por histórias sobre nossos traumas e portanto nos escondemos detrás deles. Oriente é o meu traumatismo, portanto é mal eu ajo. Tendemos a nos identificar com nosso traumatismo e a pensar que, ao compreendê-lo conceitualmente, o curamos.
Mas a compreensão do traumatismo é somente o ponto de partida. A psicologia é um invitação para transpor da exigência de vítima, e não para entrar nela. Isso prejudica nossa resiliência. O que eu gostaria de ver, e o trabalho que estou tentando fazer, é desvendar essa história e tirar as pessoas da adesão a um rótulo ou diagnóstico. Acho que há um valor real em identificá-lo, aprender sobre ele e depois deixar essas histórias para trás.
Eu nem dou a mínima para o diagnóstico. Fui diagnosticado aos 14 anos. Que juvenil não é bipolar até patente ponto? Eu vejo a ironia de intitular o livro Bipolar. Mas fiz isso com atenção, porque era para ser uma celebração da neurodivergência – não uma celebração de um diagnóstico.
Não quero me identificar com essas coisas. Quero transfixar espaço para festejar isso e transformar a teoria de quebrantamento em superpoder, ao mesmo tempo que administro os comportamentos de forma eficiente.
GJ: O que você espera que seus livros possam fazer para leitores que possam se identificar com sua experiência, seja porquê montanhista ou porquê pessoa que tenta compreender melhor sua saúde mental?
Ricardo: Toda a tese de A cor de tudo é que recontar histórias é consciência. Embora não possamos escolher o que nos acontece, podemos encaminhar a história que contamos. Isso não quer expressar que ignoramos a feiúra ou a violência que poderia ter sido perpetrada contra nós. Mas com o tempo, existe a possibilidade de transpor de “Isso aconteceu comigo” para “Isso aconteceu”.
Tudo isso é uma questão de recontar histórias. Se acreditarmos que somos uma vítima, continuamos vitimados por isso. O invitação é entrar nisso, ir além e deixá-lo ir. O último capítulo é sobre porquê tudo é somente uma história. Você pode recontar histórias que o mantêm recluso ou pode recontar histórias que o libertam.
GJ: Porquê você implementa isso em sua própria vida?
Ricardo: Se estamos incessantemente contando a nós mesmos uma história de que tudo está fodido, mesmo inconscientemente, portanto vamos crer. Não estou dizendo que nossos direitos não estejam sob ataque. Há motivos para preocupação. Não estou descartando isso. Estou dizendo que na veras momento a momento de nossas vidas, a maioria das coisas não está fodida.
Podemos principiar a ver porquê tudo isso é maravilhoso, na maioria das vezes. Isso nos dá mais vontade e esperança para trabalhar contra as coisas que são prejudiciais. Podemos transpor da teoria de que estamos incessantemente sob prenúncio.
Não existe um caminho prescritivo real para isso. Sempre que você diz “eu sou” ou “não posso” ou “não vou”, isso é um invitação à introspecção. E eles geralmente vêm com uma história muito poderosa.
GJ: Porquê sua perspectiva sobre o ar livre mudou? Sobre se aventurar lá fora?
Ricardo: Eu penso nisso em termos mais equilibrados. Eu costumava pensar nisso porquê um refúgio completo e uma liberdade totalidade. A manadeira da trato. E acho que todas essas coisas são verdade. O caminho para a exploração. A amplificação da curiosidade. Todas essas coisas ainda são verdadeiras.
Mas também entendo que meu caminho de proeza e atividades ao ar livre foi uma fuga, uma racionalização para ser interesseiro. Uma indexação excessiva na estimulação. Um tanto quanto um vício e um escapismo.
Não estou contando uma história de quebrantamento ao ar livre. Estou somente dando um pouco de atenção ao vestuário de que muitas vezes o usei de maneira inadequada. Perdi de vista seus benefícios positivos porque estava envolvido com isso de uma forma pouco saudável.
Mas também sou muito grato por isso. Veja a vida que ele criou. É a coisa mais linda. Que presente.
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