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Uma vez que os aeroportos obtêm seus códigos de três letras?


Se você já reservou um voo, provavelmente sabe que todos os aeroportos do mundo têm um código de três letras. Não é de surpreender que os aeroportos tenham esse identificador, já que é mais fácil de expressar e redigir do que um nome completo. “A brevidade no rádio é importante, mormente em locais de tráfico distraído movimentado”, disse o ex-piloto de avião Dan Bubb, professor da Universidade de Nevada, em Las Vegas. Viagem + Lazer.

Em muitos casos, esses códigos são bastante lógicos – JFK, por exemplo. Aeroporto Internacional John F. Kennedy em Novidade York, por exemplo, ou MIA para o Aeroporto Internacional de Miami. Mas alguns são intrigantes, uma vez que ORD para o Aeroporto Internacional O'Hare de Chicago e MSY para o Aeroporto Internacional Louis Armstrong de Novidade Orleans. Portanto, uma vez que é que todos esses aeroportos conseguem seus códigos? Tudo remonta ao primeiros dias da aviação.

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“A codificação de aeroportos começou na dezena de 1930”, diz Bubb. Naquela estação, os pilotos usavam códigos de duas letras para cidades designadas pelo National Weather Service. “No entanto, esse sistema tinha seus limites, que se tornaram aparentes na dezena de 1940, quando mais aeroportos apareceram”, acrescenta Bubb. De repente, o número de códigos de duas letras (possíveis 676 combinações) não era suficiente para atender à demanda. Uma vez que tal, os aeroportos receberam códigos de três letras (possíveis 17.576 combinações).

Alguns aeroportos receberam códigos de três letras para combinar com os nomes de suas cidades, uma vez que MIA para Miami. Outros tinham um X anexado ao código de duas letras, uma vez que LAX para Los Angeles, PHX para Phoenix e PDX para Portland, Oregon. Na dezena de 1960, ficou evidente que uma organização internacional precisava organizar e padronizar o processo. Entra em cena a International Air Transport Association (IATA).

A IATA agora possui uma jerarquia para estabelecer novos códigos de aeroportos em todo o mundo. “Eles tentam tornar os códigos tão intuitivos e paralelos quanto provável para minimizar a confusão dos pilotos”, diz Bubb. Primeiro, o IATA vai até o nome da cidade, normalmente escolhendo as três primeiras letras. Outra opção importante é uma {sigla} para aeroporto, uma vez que CDG para Aeroporto Charles de Gaulle de Paris.

Mas se um código de três letras já estiver sendo usado por outro aeroporto — não pode possuir duplicatas — a IATA passa para a próxima melhor opção. Em alguns casos, esse é o nome histórico do campo de aviação: ORD para Chicago O'Hare vem de Orchard Field Airport, o nome anterior do aeroporto. Outras vezes, faz referência a um pouco mais da história do aeroporto ou da cidade. MSY (Louis Armstrong New Orleans International Airport), por exemplo, significa Moisant Stock Yards — o aeroporto foi construído no idoso terreno do recinto de estocagem. (Curiosamente, os pátios de estocagem receberam o nome do aviador John Bevins Moisant, que morreu em um acidente de avião naquela terreno.)

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Também há algumas peculiaridades no sistema. Por exemplo, a Marinha dos EUA reservou todos os códigos N, deixando algumas cidades N com códigos de aeroportos bizarros (cá estou olhando para você, EWR, Aeroporto Internacional Newark Liberty). E no Canadá, a maioria dos códigos de aeroporto começa com Y – é uma longa história, mas na dezena de 1940, os códigos de aeroporto canadenses começavam com Y para “sim” ou W para “sem”, referindo-se a se eles tinham ou não condições meteorológicas. torre de rádio da estação próxima.

Há também um sistema de código de aeroporto totalmente separado, gerenciado pela Organização Internacional de Aviação Social (ICAO). Os códigos ICAO têm quatro letras e também têm um sistema específico: todos os aeroportos dentro de uma determinada região começam com a mesma uma ou duas letras. Nos EUA contíguos, essa letra é K, enquanto Havaí e Alasca usam PH e PA, respectivamente. Em termos gerais, os códigos de três letras da IATA são mais comumente usados ​​por passageiros, enquanto os códigos ICAO são normalmente empregados por profissionais, de pilotos a controladores de tráfico distraído.

Portanto, da próxima vez que você tiver um cartão de embarque em mãos (ou no telefone), dê uma olhada nos códigos do aeroporto e lembre-se de que há uma rica história por trás daquela confusão não tão aleatória de letras. E são uma das muitas razões pelas quais as viagens aéreas são tão eficientes uma vez que são hoje.

https://www.travelandleisure.com/how-airports-get-their-three-letter-codes-8668545

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